sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Coimbra do Mondego



(letra de Zeca Afonso)

Coimbra, a cidade dos estudantes!
A amiga e companheira dos que dela vivem.
A cidade capaz de despertar sentimentos que não sabíamos existir.
A Saudade no estado mais puro.
Impossível de descrever, ficam aqui as palavras que melhor a caracterizam pela maior parte dos estudantes que por ela passam:


Coimbra do Choupal,
Ainda és capital
Do amor em Portugal,
Ainda.

Coimbra, onde uma vez,
Com lágrimas se fez
A história dessa Inês
Tão linda!

Coimbra das canções,
Tão meiga que nos pões
Os nossos corações
A nu.

Coimbra dos doutores,
P'ra nós os teus cantores
A fonte dos amores
És tu.

Coimbra é uma lição
De sonho e tradição
O lente é uma canção
E a lua a faculdade

O livro é uma mulher
Só passa quem souber
E aprende-se a dizer

Saudade.

(letra de Jose Galhardo)


Obrigada Coimbra

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Assim todos somos doutores

"Interessante é ver como, em Portugal, um Professor que NUNCA FOI AVALIADO chega ao topo da Carreira Docente (Ministra da Educação!) e se põe a disparar em todos os sentidos contra os Professores-não-avaliados.

Vejamos, a Drª Maria de Lurdes tirou o antigo 5º (actual 9º) ano e ingressou no Magistério Primário (naquele tempo eram dois anos de curso). Deu aulas na Primária até se inscrever no ISCTE (com o 5ºano + 2 anos de Magistério Primário!).

Ao fim de 5 (CINCO) anos de estudos em curso nocturno, saiu com um DOUTORAMENTO que lhe permitiu dar aulas(?!) no ISCTE, por acaso onde o sr. engenheiro fez a pós-graduação (mestrado?) a seguir à 'licenciatura' da Universidade Independente.
Digam lá que não lhe deu um certo jeito nunca ser PROFESSORA AVALIADA!

Do outro lado da barricada, também era CONTRA a avaliação dos Professores, não era Drª Maria de Lurdes? Pelo menos o seu ex-Professor Iturra diz que sim... e ainda nenhum ex-aluno veio aqui para os fóruns gabar-lhe os dotes docentes! Não teremos mesmo melhor?
Os professores poderão lidar com os alunos como a Srª lida com os professores? Exigir-lhes tudo, ensinando pouco e com tão parco exemplo?"

Publicado por ILÍDIO TRINDADE

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Os animais salvam o planeta!




The Animals Save the Planet é uma campanha projectada pelo Animal Planet, que nos traz 11 divertidas e inteligentes "curtas" de animação, produzidas pela Aardman Animations, para nos alertar para a necessidade....ou melhor, para o DEVER de proteger o ambiente e os habitats naturais.
É um site a não perder. Ficam aqui alguns pequenos conselhos que podem ser conferidos no próprio site:
-
Reciclar, não desperdiçar energia, usar apenas a quantidade de água necessária, ter uma dieta equilibrada, usar elementos biodegradáveis, cortar com emissões poluentes, entre outros pequenos e simples gestos que podem tornar o mundo um local mais agradável para TODOS os seus habitantes.


Antropologia, o que é isso?


É revoltante constatar a falta de conhecimento e consequente falta de importância atribuída a disciplinas que são essenciais à vida humana. Entre outras, umas das mais rejeitadas é a antropologia, sem se ter a noção que consiste em tudo o que nos rodeia. O objectivo da antropologia, tal como o próprio nome indica (do grego anthropos – homem – e logos – estudo), é o estudo do homem em todas as suas vertentes: natural, cultural, pré-histórica, social, filosófica, política, económica e médica, sendo rara a área que não é englobada por este vasto campo.
Assim sendo, como se pode compreender que grande parte da população (falo especificamente da população portuguesa) não saiba o que é antropologia? Como é possível que haja museus com gente de todas as qualificações e não tenham um antropólogo? Quantas câmaras municipais têm um antropólogo? Como é possível que os media refiram arqueólogos, sociólogos e AFINS numa escavação de uma necrópole? Falo essencialmente desta área (antropologia física), pois é aquela com a qual tenho mais contacto, não especificando, no entanto, os problemas impostos à mesma por parte das instituições contratadoras ou dos colegas de trabalho de outra área. Fui várias vezes abordada como arqueóloga porque Portugal desconhece a antropologia e talvez porque, ignorantemente ou não, se associe a escavação de uma necrópole (neste caso quando digo escavação estou a referir-me e todo o trabalho associado aos restos esqueléticos) à arqueologia.
Mas a culpa não é senão nossa. Somos nós que fazemos com que a profissão seja desvalorizada, somos nós que trabalhamos em condições com as quais não concordamos ou que, em muitos casos, não devíamos concordar nem sequer ponderar fechar os olhos, somos nós que não nos impomos às opiniões de quem não percebe nada do assunto nem tem qualificações e apenas quer despachar o trabalho.
Não estará na hora da antropologia renascer das cinzas? Será assim tão difícil seguir o exemplo do Gabinete de Antropologia da Câmara Municipal de Mafra que tem vindo a despertar para a consciencialização da riqueza cultural? No meu ponto de vista, a atitude dos antropólogos face ao seu DEVER (agir como lhes foi ensinado e não compactuar com os ATENTADOS que se observam contra o seu objecto de estudo) aliada ao “dar a conhecer” da antropologia à população é um grande ponto de partida para a dignificação desta grande disciplina.

domingo, 23 de novembro de 2008

Cantar a Liberdade

Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz

(...)

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.


Manuel Alegre

sábado, 22 de novembro de 2008

O nosso jardim


Imagem retirada de: www.nationalgeographic.pt


Este blog nasceu da vontade de descarregar a energia, positiva e negativa, acumulada pelos factos da vida. Tal como o relâmpago natural é resultado do contacto de nuvens de voltagens significativamente diferentes, também a tempestade humana tem origem na divergência de opiniões e acções dos membros da espécie.
Bem-vindos ao nosso jardim.